15 de novembro de 2009 | 02h59
Mentir, nesses casos, não é crime nem pecado. Que graça tem dizer, por exemplo, que estava no banheiro ou jogando paciência no computador quando lhe perguntarem o que você fazia quando a luz apagou na terça-feira?! Também não precisa exagerar, jurar que estava na cama do Fasano com a Madonna ou no lobby do hotel, fechando negócio com Eike Batista, mas soa absolutamente factível contar que ficou preso no elevador do prédio do seu dentista, você e a Camila Pitanga!
Sei de uma moça do Leblon que criou um roteiro inesquecível para o seu 11 de Setembro: diz ela, desde então, que foi atropelada - e prontamente socorrida - pelo Chico Buarque, que tirava o carro da garagem do prédio quando ela passava pela calçada a caminho do mar. "Só quando acordei no dia seguinte ele me contou sobre o atentado contra as torres gêmeas!" E, sem dar tempo a perguntas, termina assim sua historinha: "Choramos um bocado no café da manhã!"
Parece mentira de marca maior, mas nada se compara ao improviso do escritor Fernando Moraes ao declarar ao jornal O Globo o que fazia na hora do apagão deste 11 de Novembro: "Estava no MSN entrevistando o dirigente de uma organização anticastrista de Miami". É mole? Dizem que, no mesmo instante, caiu a ligação Skype entre Paulo Coelho e a stripper Dita Von Teese.
E você, fazia o quê? Eu estava em São Paulo procurando a festa dos 50 anos do Marcelo Tas, quando passou outro Marcelo, o Rubens Paiva, cantando pneu de sua cadeira a caminho da casa do Nuno Ramos, onde olhamos a cidade escura com Fernanda Takai e violão cantando Nara Leão na varanda até às 3h da madrugada. Foi lindo!
Encontrou algum erro? Entre em contato