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EUA e Oriente: a lógica mortal da guerra sem fim

Americanos ainda não entenderam que quanto mais longa é a ocupação, maior a resistência a ela

Por Ivan Marsiglia
Atualização:

.O chão tremeu três horas depois que a secretária de Estado americana Hillary Clinton pisou em Islamabad, capital do Paquistão, na quarta-feira. A explosão de um carro-bomba em um mercado popular em Peshawar, no noroeste do país, matou 105 pessoas, 13 das quais crianças. No mesmo dia em Cabul, capital do Afeganistão, o ataque a uma hospedaria usada por funcionários da ONU tirou a vida de outras 12 pessoas. Tudo em uma semana em que 8 soldados americanos morreram em confrontos no sul do país - elevando para 55 o número de militares dos EUA mortos só em outubro, recorde mensal desde a invasão, em 2001 - e 155 iraquianos morreram e mais 500 ficaram feridos em dois atentados a bomba no domingo, em Bagdá.

 

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