27 de dezembro de 2009 | 00h08
Autor do único gol brasileiro na dolorosa final da Copa de 1950, quando a seleção perdeu de virada para a equipe do Uruguai no Maracanã. No time do Vasco, pelo qual foi campeão sul-americano em 1948, o atacante era chamado de Expresso da Vitória.
Hélio Gracie
29/1, aos 95
Patriarca da mais famosa família de lutadores brasileiros, foi precursor das competições de vale-tudo e um dos responsáveis pelo desenvolvimento do jiu-jítsu no Brasil. Há academias da família Gracie na América do Sul, Estados Unidos e Europa.
João Augusto Conrado do Amaral Gurgel
30/1, aos 83
Dono da Gurgel, fábrica situada em Rio Claro (SP), cuja proposta era produzir veículos genuinamente brasileiros. Em 1987, apresentou o BR-800. Em 1981, lançara o primeiro carro elétrico da América Latina. Endividado, fechou a empresa em 1994. Sofria do mal de Alzheimer.
Sérgio Naya
20/2, aos 66
Ficou conhecido menos por sua atuação como deputado e mais pelo desabamento do Palace 2, em 1998, prédio levantado por sua construtora. O edifício nunca recebeu habite-se da prefeitura do Rio. Oito pessoas morreram sob os escombros e 120 famílias foram desalojadas.
Clodovil
17/3, aos 71
Estilista, apresentador de TV e político, era provocador dos mais ferinos. Seu primeiro alvo foi Dener, rei da alta costura brasileira. Na Rede TV, abandonou o programa no ar. Como deputado federal, enfrentou críticas ao afirmar que as mulheres hoje "trabalham deitadas e descansam em pé".
Raúl Alfonsín
31/3, aos 82
Governou a Argentina entre 1983 e 1989, período marcado por dois fatos: o julgamento da junta militar, que culminou com a prisão da cúpula da ditadura, e a inflação estratosférica, que levou Alfonsín a renunciar cinco meses antes do término do mandato. Foi um dos idealizadores do Mercosul.
Crodowaldo Pavan
3/4, aos 89
Um dos fundadores da genética no País, formou dezenas de pesquisadores no Brasil e nos EUA e liderou instituições científicas como SBPC, Fapesp e CNPq.
Otto Stupakoff
22/4, aos 73
Paulistano, foi o primeiro a fotografar uma modelo brasileira quando a palavra moda era pouco ouvida no Brasil. Em sua obra destaca-se o olhar especial sobre os anônimos.
Augusto Boal
1.º/5, aos 78
Seu teatro do oprimido, metodologia que desenvolveu por volta de 1973 combinando drama e ação social, foi aplaudido mundialmente.
Mario Benedetti
17/5, aos 88
Escritor uruguaio, autor de romances, livros de poesia, contos, ensaios e roteiros para cinema. A Trégua, de 1960, tem mais de 140 edições em 20 idiomas.
Michael Jackson
25/6, aos 50
Considerado o rei do pop americano, gravou o álbum mais vendido da história, Thriller, com 120 milhões de cópias em todo o mundo. Teve 13 canções no primeiro lugar das paradas de sucesso. Faturou 13 Grammys. Preparava-se para se apresentar numa série de 50 concertos em Londres, numa tentativa de retomar a carreira abalada pelas acusações de assédio a crianças.
Goffredo da Silva
Telles Júnior
27/6, aos 94
Jurista, lutou pelos direitos humanos e pelas liberdades democráticas. Escreveu a Carta aos Brasileiros, lida em 1977 no Largo São Francisco, decisiva no processo de abertura política brasileira durante o regime militar.
Pina Bausch
30/6, aos 68
Um dos méritos da coreógrafa alemã foi aprimorar o pensamento do coreógrafo Jean-Jacques Noverre, levando à implosão da fronteira entre dança e teatro. A influência de sua companhia atingiu dançarinos mundo afora.
Corazón Aquino
31/7, aos 76
Liderou o movimento pacífico que derrubou a ditadura de Ferdinando Marcos nas Filipinas. Na presidência, mostrou-se indecisa e ainda enfrentou insurgência comunista e vários desastres naturais. Mesmo assim, no seu governo, foi escrita a nova Constituição, que estabeleceu o mandato presidencial de seis anos.
Ted Kennedy
24/8, aos 77
Irmão mais novo dos Kennedys, ficou conhecido como o "leão liberal" do Senado americano pela batalha em favor da reforma das leis de imigração, educação, direitos civis e acesso universal à saúde, temas caros aos democratas.
Patrick Swayze
14/9, aos 57
Virou ícone dos anos 80 ao atuar em Dirty Dancing e Ghost-Do Outro Lado da Vida, dois êxitos de bilheteria de Hollywood. Sua via-crúcis para vencer o câncer de pâncreas, diagnosticado no início de 2008, ganhou enorme espaço na mídia.
Mercedes Sosa
4/10, aos 74
Considerada um dos pilares da música popular argentina, foi a voz combatente na América Latina durante os anos de ditadura em vários países da região. La Negra gravou canções simbólicas dos anseios de liberdade e justiça, que valorizavam o trabalho da mulher e do homem comum.
Claude Lévi-Strauss
31/10, aos 100
Antropólogo, influenciou de maneira decisiva a filosofia, a sociologia, a história e a teoria da literatura. É considerado o pai do estruturalismo.
Luiz Lombardi Netto
2/12, aos 69
O Lombardi, dono da misteriosa voz que acompanhou Silvio Santos por 40 anos. Começou a carreira nos anos 60.
Paul Samuelson
13/12, aos 94
Prêmio Nobel de Economia em 1970, ajudou a formar a base da economia moderna e a introduzir gerações de estudantes ao pensamento keynesiano.
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