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Ele ainda não decantou o olhar sobre São Paulo. Depois da viagem a Medelín no final de setembro, a volta rápida ao Rio, outra em seguida a Bogotá e mais uma na mira a partir de hoje, rumo ao México, Paulo Lins quer sentar sobre a mala e parar. De preferência com o filho de 4 anos à mão, que foi por isso que ele se mudou do Rio para a capital paulista: para ficar perto do "neném", que mora com a mãe, nativa de São Paulo. Longe da vista para o Cristo, o poeta, professor, roteirista de Cidade de Deus, Quase Dois Irmãos, Era uma Vez..., Cidade dos Homens e Faroeste Caboclo (ainda por filmar), afora um livro sobre samba na agulha, está meio perdido - mas não a ponto de não poder dar esta entrevista ao Aliás. Aceitou conversar sobre o destino das favelas ao saber do incêndio que desalojou 350 famílias da Diogo Reis, no bairro do Jaguaré, no domingo.