16 de outubro de 2011 | 03h08
Os bancários fizeram acordo, mas aguardam definição. Irritada,
a presidente Dilma mandou cortar o ponto dos primeiros e chegou
a ameaçar fazer o mesmo com os segundos. Sinal de tempos duros na
negociação? Para o sociólogo Ricardo Antunes, no "continente do labor", como ele chama a América Latina, é assim mesmo: lutar para conseguir o mínimo. "Tem de saber o que é vital, mas, se tudo é prioritário, por que o salário não é?" Para o também sociólogo José de Souza Martins,
as greves revelaram um perigoso desdém. "Faltou incluir na pauta
as injustiças que também vitimam os usuários dos serviços."
Págs. J4 e J5
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